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Como a certificação LEED auxilia na valorização de empreendimentos e porque ela é importante

Atualizado: 5 de out. de 2022

O selo de maior reconhecimento e valorização imobiliária possui abrangência mundial e é conhecido pela sigla LEED (o Leadership in Energy and Environmental Design)




Criada em 1993, a LEED é uma certificação americana para empreendimentos sustentáveis, que vem ganhando espaço constante entre os profissionais da construção civil e o mercado imobiliário no nosso país desde 2006 e, até os dias atuais, a busca por empreendimentos sustentáveis só vem crescendo.


A sigla LEED vem do termo Leadership in Energy and Environmental Design (em português, significa Liderança em Energia e Design Ambiental). Seu principal objetivo é estimular práticas sustentáveis na construção civil e na sociedade, garantindo o equilíbrio entre desenvolvimento econômico, impactos sócio-ambientais e o uso correto dos recursos naturais, além de qualidade de vida para as pessoas.


Esses processos são considerados desde as etapas de construção até as boas práticas de sustentabilidade praticadas nos edifícios. De acordo com a Green Building Council Brasil, organização responsável pela emissão da certificação LEED, houve um aumento de 28% na quantidade de certificações emitidas em 2020 na comparação com o ano anterior.



Quais as categorias?


A certificação, de acordo com o GBC tem quatro categorias que levam em consideração cada tipo de empreendimento:


  • BD+C (Building Design + Construction) – novas construções e grandes reformas.

  • ID+C (Interior Design + Construction) – escritórios comerciais e lojas de varejo.

  • O+M (Operation & Maintenance) – empreendimentos existentes.

  • ND (Neighborhood) – bairros.



Quais áreas são analisadas?


Existem oito áreas que serão analisadas nas empresas que desejam ter a certificação LEED. Sendo que, cada uma dessas áreas possuem seus pré-requisitos, que são obrigatórios, além de créditos - ações sugeridas e que são focadas em desempenho. Conheça as áreas:


  1. Localização e Transporte (Location and Transportation – LT)

  2. Terrenos Sustentáveis (Sustainable Sites – SS)

  3. Eficiência da Água (Water Efficiency – WE)

  4. Energia e Atmosfera (Energy and Atmosphere – EA)

  5. Materiais e Recursos (Materials and Resources – MR)

  6. Qualidade do Ambiente Interno (Indoor Environmental Quality – EQ)

  7. Inovação em Design (Innovation in Design – IN)

  8. Prioridades Regionais (Regional Priorities – RP)



Como funciona a pontuação?


Para se obter a certificação LEED, a empresa precisará ter conquistado uma pontuação mínima. Porém, quanto maior a pontuação, maior o nível do certificado. Confira as pontuações:


  • 40 a 49 pontos (LEED Certified)

  • 50 a 59 pontos (LEED Silver)

  • 60 a 79 pontos (LEED Gold)

  • 80 a 110 pontos (LEED Platinum



Como obter a Certificação LEED?


Para obter a certificação LEED, existe um passo a passo que todo empreendimento deve seguir:


● Registrar o projeto na USGBC: essa etapa é muito simples, e pode ser feita rapidamente por meio da plataforma oficial do LEED.


● Reunir e submeter toda a documentação: reunir todos os documentos e informações gerais do empreendimento, que serão requisitadas no momento do registro


● Análise e confirmação dos pré-requisitos: a organização irá analisar os dados e confirmar se o empreendimento cumpre com todos os pré-requisitos da certificação.


● Certificação: ao final, a USGBC irá divulgar a nota total do edifício e o nível de certificação obtido.



Existe algum custo?


Sim, para obter a certificação existem algumas taxas exigidas em dólar que devem ser pagas no momento da inscrição. Seus valores, contudo, irão variar conforme a necessidade de cada edifício.


O custo para o registro do projeto, por exemplo, pode variar de U$ 900 a U$ 1.200. Já o valor para a análise do projeto, por sua vez, é calculado por metro quadrado, e pode variar de U$ 900 a U$ 1.200 dependendo do tamanho do espaço a ser construído.



Vale a pena a certificação?


A certificação LEED garante ao empreendimento um selo sustentável reconhecido mundialmente. Com ele, os ativos passam a ser mais valorizados, reduzem custos de manutenção a longo prazo e tornam o empreendimento mais atrativo para inquilinos, diminuindo a taxa de vacância.


Além disso, é um importante selo para se destacar da concorrência e tornar o ativo mais competitivo no mercado, principalmente em um momento em que o trabalho híbrido torna os espaços físicos mais disputados e exige mais criatividade e atrativos para as empresas.



O que mais torna um ativo sustentável?


Existem diversos fatores, além dos selos de sustentabilidade, que tornam um empreendimento verdadeiramente sustentável, e um deles é a preocupação com a emissão de carbono.


O conceito de carbono zero tem como objetivo neutralizar ou reduzir a emissão de gases do efeito estufa, além de ser um compromisso climático que busca limitar o aquecimento global.


Temos um conteúdo sobre como o mercado imobiliário está se adequando às práticas de carbono zero. Para ler a matéria completa, clique aqui.



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